quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cheia de vida

Sim, estou cheia de vida por isso nem consigo aparecer por aqui...

A vida real sobrepôs a virtual. Que boa notícia!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

No seu aniversário...

Faremos:

Pãezinhos de queijo modelados por mãozinhas pequenas.

Ciabatas torradas servidas com patê.

Bolo com recheio de côco e canela e cobertura de cacau com especiarias.

Acho que um chazinho vai bem nesse frio.

Somos eternos


Eu sempre quis ser mãe, sempre! Nunca quis casar, mas filhos sempre estiveram no meu futuro. Fui muito feliz em encontrar meu marido pelo caminho e resolvi que a vida muda e nossas decisões também. Casei e sou feliz!

Algum tempo depois, as filhas vieram, duas meninas encantadoras e cheias de vida. Minha mais velha é a filha que eu sempre sonhei. Não existe uma explicação lógica, ela simplesmente é tudo que eu sempre sonhei, com suas perfeições e imperfeições. E não digo fisicamente não, é algo muito além disso! Já quando abraço minha pequenina, parece que tenho 12 anos e estou abraçando um de meus priminhos mais novos! Uma sensação maravilhosa, louca e muito especial que parece me enviar através de um túnel do tempo.

Bem, acredito que quando temos filhos nos tornamos eternos. Não apenas porque deixamos nossa genética aqui pela Terra quando vamos embora, mas porque deixamos nossa história de vida.

Eu amava minhas duas avós com muito carinho, cada uma por motivos diferentes, mas igualmente em intensidade. Da vó Maria, conto historinhas inventadas com muita imaginação como ela fazia para mim e meus primos. Todos sentados no chão com os olhinhos vidrados e toda atenção na vó que, com toda sua simplicidade, vai nos levando por um mundo nunca antes imaginado. Da vó Carmen, temos os pés! Hehe! É isso mesmo, olho os pés das meninas e parece que estou vendo os pés da minha avó em miniatura, impressionante e muito legal!

Meu pai morreu há seis anos. Ele passou seus últimos dois anos e meio de vida preso a uma cama por causa de um AVC (acidente vascular cerebral) que o deixou totalmente paralisado. Só conseguia mexer a cabeça em sinal de sim ou não, e assim era nossa comunicação. Ele ficou lúcido até seu último segundo de vida e isso foi bom e ruim ao mesmo tempo. Bom porque podíamos conversar com ele, mantê-lo informado de tudo, colocar suas músicas favoritas, etc. Ruim porque ele ficou prisioneiro de seu próprio corpo sem poder expressar suas vontades e seus incômodos. Imagina sentir uma coceirinha na perna e não poder coçar nem pedir para alguém coçar para você? Imagina estar incômodo na cama e não poder se mexer nem um milímetro para se ajeitar melhor? Seu estado de saúde nunca deu esperança de melhora, infelizmente... E eu me imaginava grávida sentada ao seu lado na cama e colocando sua mão na minha barriga para fazê-lo sentir o bebê mexer. E depois colocar aquele bebezinho cheio de vida ao seu lado para conhecer e curtir o vovô. Ele se foi antes disso, na hora que tinha que ir.

Bem, do meu pai, ficaram os olhos! Eu às vezes me olho no espelho e vejo o olhar dele. Mas, melhor do que isso é olhar para a minha filha mais velha e vê-la com olhos de vovô Zezo! E ainda tem isso, não é o tempo todo. É verdade que nos parecemos, mas os olhos de vovô Zezo só aparecem de vez em quando e é muito legal, ela fica super feliz! Aqueles olhos castanhos, quase vesguinhos, cílios longos e olhar brilhante que decidiram ficar mais um pouco por aqui.

E pessoas que foram adotadas ou que tem filhos adotivos não ficam fora dessa, não. Alguém, por favor, me explique como filhos adotivos tantas vezes se parecem muito com seus pais ou seus irmãos e irmãs do coração? E os que não se parecem fisicamente, sempre terão histórias para contar, sentados no chão, deixando a imaginação voar...
 
 
Imagem: http://blogdoayala.blogspot.com

terça-feira, 1 de junho de 2010

Cheirinho de vida

Cheiro de cabeça de criança é bom, né?
E chulézinho de bebê?
E bebê quando acabou de nascer?

Praia da Armação


Praia da Armação, um dos locais mais lindos de Florianópolis.
Há 10 anos, a faixa de areia tinha 50 metros, hoje está com 8 metros! Quando tem ressaca, a água chega nas casas que ficam na beira da areia.
Não, o mar não está engolindo tudo porque decidiu ser revolto...
O mar está engolindo tudo por causa de um molhe, esse caminho de pedras da foto aí de baixo.
Ninguém sabe quem construiu, mas está lá há anos, ligando a praia à essa pequena e linda ilha. A primeira vez que eu pulei de um pier que tem lá foi 1992. O lugar é lindo, e o homem está destruindo tudo...


"Cadê a praia da Armação? Desapareceu?"
Será que ouviremos isso daqui a dez anos ou dez meses?
Por que não desfazem o tal do molhe???
Interessa quem fez?
Ou será que tirar o molhe de lá não resolve o problema?
Vão fazer um muro de Berlin, e quando o muro cair?
E quando a Lagoa do Peri ficar salgada?


Segue link da reportagem da Folha:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/743782-praia-da-armacao-em-florianopolis-sc-esta-desaparecendo.shtml